Atravessa a ponte do seu viver,
Nela, encontrou pontes falsas.
Passando em bosques encantados,
Caiu na trampa da ilusão, do confiar.
Em sua segurança, em sua firmeza,
Caiu... Quedas fatais, desoladoras.
Ponte não foi arrimo, a abandonou
Na metade do trajeto. Ponte desalmada.
Frágil, enganosa, devastadora de sonhos,
Levantou-se dos tombos, outra ponte cruzou.
Parecia firme, consolou-se, achou chegar
Ao outro lado da margem, se enganou.
Ponte enganadora, perigosa travessia,
Passagem difícil, sem incondicionalidade.
Caminha a esmo, sem estabilidade, sem fim.
Ponte morada de deuses, arco-íris de ligação.
União de seres opostos, não de aventura,
Não perigoso caminho, ponte de amor puro.
Sem névoas atordoantes, embaçadoras,
Sim, uma visão quase celestial, nada banal.
Ela seja, Senhor, uma ponte segura,
Não seja traiçoeira, caiam passantes.
Não esteja feita de madeira podre,
Seja revestida do Teu santo Madeiro.
Quer ser ponte mediadora saudável.
Haja belos caminhares, puros sonhares.
Tu a reconstruas, não a deixe sofrer
A quem por ela cruzar, diz só amém.
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